CNPq e MMulheres promovem chamada para projetos

Propostas devem engajar nas áreas de Exatas, Engenharias e Computação
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), está com a chamada “Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação” aberta até o dia 29 de Abril. A iniciativa é desenvolvida em conjunto com o Ministério das Mulheres (MMulheres). A chamada está aberta para meninas e mulheres matriculadas no oitavo e no nono ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio em escolas públicas e em cursos de graduação nas áreas de Ciências Exatas, Engenharias e Computação.
O objetivo da chamada é apoiar projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País. A proposta é que por meio do estímulo aconteça o ingresso, formação, permanência e ascensão de meninas e mulheres em carreiras de Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Especificamente a chamada busca combater a evasão de mulheres nos cursos de graduação nestas áreas.
Além disso, o CNPq, o MCTI e o MMulheres buscam apoiar projetos que visem estimular o interesse, o ingresso, a formação, a permanência e a ascensão de meninas e mulheres nas carreiras de Ciências Exatas, Engenharias e Computação no Brasil. Com estas ações há a busca por mitigar as desigualdades de gênero e étnico-raciais nas carreiras científicas aproximando as escolas públicas da Educação Básica das instituições de ensino superior, de pesquisa e de empreendimentos de base tecnológica.
Os projetos serão apoiados em três linhas, em rede nacional, rede regional e individual, que devem apresentar plano de acompanhamento de egressas prevendo indicadores para aferir esse acompanhamento, sem prejuízo de outros resultados que venham a ser propostos. Há também o dever das propostas prever a promoção de atividades que envolvam discussões para formação das meninas em temas como violência de gênero, assédios, relações étnico-raciais, saúde sexual e reprodutiva.
Com informações da UFMT