Escola das Adolescências promove encontro de articuladores
Foto: Divulgação/MEC
Evento vai ocorrer entre os dias 9 e 11 de dezembro, no Kubitschek Plaza, em Brasília (DF). Finalidade é auxiliar as equipes técnicas de redes de ensino e escolas na implementação do programa em 2025
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), vai promover o 2º Encontro Formativo da Rede Nacional dos Articuladores Técnicos do Programa Escola das Adolescências. A reunião ocorrerá entre 9 e 11 de dezembro, voltada para as equipes técnicas das secretarias estaduais, municipais e distrital de educação. O objetivo é planejar a implementação do programa nas redes de ensino e escolas em 2025. A reunião será fechada aos articuladores previamente indicados pelas secretarias.
A programação do evento busca proporcionar trocas de experiências entre as redes e aprofundar a compreensão sobre a organização curricular e pedagógica da política. O encontro permitirá planejar, de forma intencional, a implementação dos Clubes de Letramento Matemático, Científico, Literário e de Corporeidade e de Humanidades e Cidadania do programa, a partir dos materiais de apoio técnico, que são os Cadernos de Inovação Curricular.
A secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, estará presente na mesa de abertura, que também contará com a coordenadora-geral de Ensino Fundamental, Tereza Farias. Durante a reunião, a especialista em adolescentes e diretora do Center for Universal Education at the Brookings Institution, Rebecca Winthrop, fará uma conferência sobre formas de apoiar o desenvolvimento acadêmico e emocional de adolescentes.
Escola das Adolescências – O Programa Escola das Adolescências, instituído pela Portaria nº 635/2024, é uma estratégia do governo federal de apoio técnico-pedagógico e financeiro para fortalecer os anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano). Conjugando esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a iniciativa busca construir uma proposta para essa etapa de ensino que: conecte-se com as diversas formas de se viver a adolescência no Brasil; promova um espaço acolhedor; e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.
A política inclui produção e divulgação de guias temáticos sobre os anos finais do ensino fundamental, assim como incentiva, financeiramente, escolas priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais. Além disso, encoraja maior conexão com as características dos anos finais, para apoiar a construção de trajetórias de sucesso escolar. Suas estratégias se dividem em três eixos: governança; organização curricular e pedagógica; e desenvolvimento profissional.
No primeiro ciclo de adesão ao PDDE Escola das Adolescências, relativo ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), 3.815 redes de ensino e 17.382 escolas pactuaram a participação no programa. Seu eixo de organização curricular e pedagógica, a partir da implementação dos Clubes de Letramentos, obteve aporte direto de R$ 107 milhões do Ministério da Educação.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB