FNDE faz troca de experiências com país do continente Africano
Representantes de São Tomé e Príncipe vieram conhecer melhor o PNAE
A Coordenadora Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Karine Santos, recebeu nesta segunda-feira, 22, integrantes da comitiva de São Tomé e Príncipe, da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. O objetivo foi a troca de experiências sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o PNAE. A missão faz parte das ações do projeto que prevê o fortalecimento de programas de alimentação escolar na África. As primeiras ações da cooperação entre o Brasil, São Tomé e Príncipe começaram há cerca de seis anos e a etapa atual do projeto prevê missões internacionais no Brasil e na África.
Durante o encontro, Karine Santos destacou a intersetorialidade como ferramenta essencial para a efetiva execução dos programas de alimentação escolar, citando como exemplo a importância da agricultura familiar no Brasil. Ela enfatizou ainda que os bons resultados das compras locais dependem de ações conjuntas de instituições como Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Secretarias de Estado de Educação, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, Companhia Nacional de Abastecimento e o próprio FNDE. “Essa atuação conjunta é de extrema importância e isso será demonstrado ao longo da programação da semana, quando teremos representantes dessas entidades explicando suas participações no processo de execução do PNAE”, concluiu.
O representante adjunto da FAO no Brasil, Gustavo Chianca, explicou como a alimentação escolar contribuiu para a redução da fome no país, ressaltando que os impactos positivos dessa política pública transcendem o universo escolar. “O Brasil saiu do Mapa da Fome em 2014, depois que a FAO pôde verificar que as escolas públicas garantiam uma alimentação de qualidade para os seus alunos”, afirmou Chianca.
Ao longo da semana estão previstas visitas a escolas, cooperativas de agricultores, e troca de experiências com secretarias de educação e membros de conselhos de alimentação escolar/CAE. Em junho deste ano uma delegação do PNAE visitará São Tomé e Príncipe levando ações de fortalecimento do Programa, para as quais a CGPAE vem colaborando ao longo desses seis anos, por meio da promoção de assistência técnica continuada.
PNASE
O Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar (PNASE) de São Tomé e Príncipe vem sendo implementado há seis anos e tem como referência o Programa nacional de Alimentação Escolar brasileiro. Atualmente o PNASE atende cerca de ¼ da população, o que equivale a 46 mil estudantes.
Fonte: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
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