MEC recebe Mostra Nacional de Feiras de Ciências
Aluno Josué Isaque, 17 anos – Apresenta o projeto Foodog – Foto: Luis Fortes/MEC
Encontro trouxe estudantes e professores da educação básica pública de 22 estados do Brasil para apresentar projetos premiados em diferentes áreas do conhecimento. Essa foi a quinta edição do evento
O Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), recebeu nesta quarta-feira, 25 de setembro, a 5ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências, no saguão do Edifício Anexo do MEC. Durante o encontro, foram apresentados 24 projetos de diferentes campos científicos desenvolvidos por estudantes e professores da educação básica pública.
Quanto mais cedo nós começarmos a fomentar esse espírito científico nas escolas públicas brasileiras, mais rápido poderemos construir conhecimentos de qualidade.” Kátia Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC
“Especialmente neste momento de retomada do diálogo, nós voltamos a nos reencontrar com a potência da ciência brasileira”, disse a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt. “Quanto mais cedo nós começarmos a fomentar esse espírito científico nas escolas brasileiras, desde a educação infantil até o ensino médio, mais rápido poderemos construir conhecimentos de qualidade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e transformando o Brasil em um país mais sustentável.”
“Quanto mais cedo nós começarmos a fomentar esse espírito científico nas escolas públicas brasileiras, desde a educação infantil até o ensino médio, mais rápido poderemos construir conhecimentos de qualidade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e transformando o Brasil em um país mais sustentável.” Kátia Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC Aluno Josué Isaque, de 17 anos, apresenta o projeto Foodog. Foto: Luis Fortes/MEC
Josué Isaque, aluno do Colégio Dário Gomes de Lima, localizado em Flores (PE), criou um projeto que produz ração para cachorros abandonados. “Para mim é um sonho realizado estar aqui, na feira, ainda mais apresentando a minha ideia. Essa é uma experiência nova e única, que me permite conhecer outras pessoas e aprender sobre temas diferentes”, afirmou.
Já as alunas Gabrielle Lewandousk e Alana Hatzel, do Centro Tecnológico Frederico Jorge Logemann (CFJL), de Horizontina (RS), criaram um projeto que reutiliza leite descartado para produzir fios biodegradáveis. Elas também comentaram sobre a importância da participação no evento. Segundo Hatzel, “estar na feira, conversando sobre o tema e conhecendo ideias e projetos de diferentes locais, é uma oportunidade única. Nós nunca imaginamos poder estar tão perto das pessoas que fazem a ciência no país acontecer e poder conhecer tantas ideias”. Alunas Gabrielle Lewandousk (esquerda) e Alana Hatzel (direita), ambas de 18 anos, apresentam o projeto Tecideína. Foto: Luis Fortes/MEC
“A feira de ciências é muito importante e deve ser cada vez mais aprimorada”, declarou Saulo Capim, professor do Instituto Federal Baiano (IF Baiano), de Catu (BA). “As pessoas precisam entender que a ciência é fundamental para o desenvolvimento do país e que o investimento nesse tipo de evento, em um país de dimensões continentais, democratiza o acesso à ciência e traz ainda mais inovação e tecnologia.” Professor Saulo Capim apresenta o projeto de produção de biofilmes. Foto: Luis Fortes/MEC
Mostra – Capitaneada pelo Fórum Nacional de Coordenadores de Feiras e Mostras Científicas, a Mostra Nacional de Feiras de Ciência é um importante evento. Por meio dela, são reunidos, anualmente, projetos científicos desenvolvidos por estudantes da educação básica sob orientação de seus professores e fomentados por editais do MCTI, tendo sido apresentados em feiras e mostras científicas no país inteiro.
Além disso, a Mostra é uma das mais importantes ações de popularização da ciência e divulgação científica como parte da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia. Com caráter itinerante, o evento possibilita que os servidores do MEC, do MCTI, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Congresso Nacional interajam com jovens cientistas da educação básica e seus orientadores, em uma rica troca de experiências que acontece em Brasília.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB)
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